Tinha chapéu vermelho e morava em Borborema do Norte.
Parecia só isso, mas não era.
Negra de lábios de romã, tez de maçã, par de olhos iluminados pela mais calorosa manhã.
Em janeiro, o sol subia sibilando seus raios rajados de amarelo. Pelo translúcido da cortina, abraçava a moça dormida.
Sempre depois do despertar, caminhava descalça para lavar o rosto na tina, sorria para o espelho e atrapalhava bem os cabelos.
Colocava uma dália branca presa à orelha esquerda e compunha o visual com a touca rubi, que o povo de Borborema insistia em chamar de chapéu.
Pela graça da poesia de sua gente, ficou-lhe por codinome “Chapéu”, “Chapeuzinho”,
“Chapéu Vermelho”. Ela era a valente garota da rua Maria Firmina
dos Reis.
Assunto: Cultura popular; comidas; constituições familiares; idosos; jogos de
linguagem.
Editora: Sowilo
Autor: Adriano Messias
Ilustrações: Rafa Antón
Indicações: Anos intermediários do Ensino Fundamental e EJA
Acabamento: Brochura
Formato: 20x26cm
Nº de pág: 32
ISBN: 978-65-86097-24-5
Chapéu Vermelho de Valentia
- Editora: Sowilo
- Autor: Adriano Messias
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