Os Fertilizantes foliares têm sido aplicados extensivamente na agricultura. Além de caracterizarmos as primeiras aplicações desses agroquímicos, apresentamos aspectos da anatomia das folhas que são atingidas por esses produtos, os mecanismos de absorção passiva e ativa, os fatores que afetam a absorção e também aplicações e penetração dos nutrientes minerais. Consideramos que se trata de uma contribuição para melhor conhecimento da adubação foliar, cuja eficiência tem motivado controvérsias ao longo do tempo.
Os controladores hormonais, fosfitos, aminoácidos, extratos de algas, ácidos húmicos e fúlvicos, além das rizobactérias estimulantes, têm merecido cada vez mais atenção na agricultura tropical à medida que as técnicas de cultivo evoluem, principalmente em culturas de alto valor econômico. Além de caracterizarmos os controladores hormonais, mostramos alguns efeitos dos mesmos nos cultivos tropicais.
O objetivo desta obra é permitir aos Estudantes, Agrônomos, Produtores, Pesquisadores e Professores, que se dedicam à Fruticultura, Olericultura, Cultivos, Pastagens e Ornamentais, utilizar tecnologias já estabelecidas, assim como gerar suas próprias técnicas. Nessas aplicações de controladores hormonais na agricultura tropical é dada ênfase a alguns aspectos práticos da utilização dessa tecnologia agrícola.
Os Coordenadores
Neste livro tratamos de:
Fertilizantes foliares: sua relevância para a nutrição de plantas e de fatores que afetam a produção.
Biorreguladores: Auxinas, Giberelinas, Citocininas, Retardantes, Etileno e novos hormônios, cuja pesquisa e desenvolvimento já estabeleceram sua importância para os cultivos.
Bioestimulantes: Combinação de bioreguladores de alta eficácia agrícola.
Bioativadores: substâncias que induzem a sintese de hormônios endógenos, capazes de melhorar a produtividade vegetal através do aumento no vigor das plantas.
Fosfitos: possuem ação no controle de doenças induzindo a sintese de fatores de resistência das plantas; efeito nutricional de redução de toxidez de glifosato.
Além de Aminoácidos, Extrato de Algas, Extrato vegetais, Ácidos Húmicos e Fúlvicos, Rizobácterias, Metabólicos microbianos e Antitranspirantes, que apresentam grande potencial de utilização na agricultura tropical.
Boa leitura!
Editora: Ceres Organizadores: Paulo Roberto de Camargo e Castro, Marcia Eugenia Amaral Carvalho, Ana Carolina Cabrera Machado Mendes e Bruno Geraldi Angelini Ano: 2017 Nº Páginas: 453 Acabamento: Capa Dura Formato: 15x24cm ISBN: 978-85-318-0055-9
Capítulo 8 Fosfitos - 223 8.1. Fosfitos - 224 8.2. Nomenclatura - 225 8.3. Conversão de fosfitos em fosfato - 226 8.4. Histórico de utilização de fosfitos na agricultura - 228 8.5. Controle de doenças - 229 8.6. Influência do fosfito nas respostas à carência de fosfato - 232 8.7. O fosfito é um fertilizante? - 234 8.8. Efeito nutricional do fosfito - 235 8.9. Riscos do fosfito ao meio ambiente - 237 8.10. Efeito sobre o desenvolvimento de micorrizas - 239 8.11. Respostas das culturas ao uso de fosfitos - 240 8.11.1 Citros (Citrus spp.) - 240 8.11.2. Algodoeiro (Gossypium hirsutum L.) - 242 8.11.3. Cana-de-açúcar (Saccharum spp.) - 242 8.11.4. Batata (Solanum tuberosum L.) - 242 8.11.5. Tomateiro (Solanum lycopersicum L.) - 245 8.12. Efeito sobre a redução da fitotoxidez de glifosato - 245 8.13. Fosfitos no Brasil e no mundo: usos de recomendações - 247 8.14. Referências - 252
Capítulo 9 Aminoácidos - 257 9.1. Aminoácidos nas plantas - 257 9.2. Aminoácidos no florescimento - 266 9.3. Aminoácidos em cultivos - 268 9.4. Referências - 282
Capítulo 10 Extratos - 287 10.1. Extratos de algas - 287 10.1.1. Composição dos extratos de algas - 291 10.1.2. Desenvolvimento vegetal - 298 10.1.3. Agentes antiestressantes - 310 10.1.4. Mecanismos de controle de doenças - 322 10.1.5. Considerações finais - 327 10.2. Extratos vegetais - 329 10.2.1. Uso terapêutico - 330 10.2.2. Uso tecnológico - 332 10.2.3. Uso na produção animal e vegetal - 334 10.2.4. Considerações finais - 337 10.3. Referências - 337
Capítulo 11 Ácidos Húmicos e Fúlvicos - 347 11.1. Substâncias húmicas como condicionadores de solo - 349 11.2. Benefícios de substâncias húmicas - 351 11.2.2. Desenvolvimento do sistema radicular - 355 11.2.3. Síntese de enzimas - 361 11.2.4. Germinação de sementes - 361 11.3. Aplicações de ácidos húmicos e fúlvicos - 362 11.3.1. Aplicações na cultura da cana-de-açúcar - 362 11.3.2. Aplicações em culturas de grãos - 363 11.3.3. Aplicações nem olerículas - 364 11.4. Mecanismos de ação das substâncias húmicas - 366 11.5. Considerações finais - 368 11.6. Referências - 369
Capítulo 12 Rizobactérias - 375 12.1. Constituição da rizosfera - 376 12.2. A biodiversidade da rizosfera - 376 12.3. A planta e o microbioma - 379 12.4. Mecanismos de ação das rizobactérias - 380 12.5. Desenvolvimento de inoculantes - 384 12.6. Especificidade das rizobactérias - 386 12.7. Potencial das rizobactérias estimulantes - 387 12.7.1. Cana-de-açúcar (Saccharum spp.) - 394 12.7.2. Milho (Zea mays L.) - 398 12.7.3. Soja (Glycine max L. Merrill) - 399 12.8. Referências - 400
Capítulo 14 Antitranspirantes - 429 14.1. Ação dos antitranspirantes - 429 14.2. Redução do crescimento - 430 14.3. Classificação dos antitranspirantes - 431 14.3.1. Antitranspirantes do tipo refletor - 431 14.3.2. Antitranspirantes formadores de película (filme) - 434 14.3.3. Antitranspirantes metabólicos - 438 14.4. Antitranspirantes na agricultura - 444 14.4.1. Aplicações em transplante e enraizamento - 445 14.4.2. Aplicação em condições do campo - 447 14.4.3. Aplicações em árvores, frutíferas e em pós-colheita - 448 14.5. Considerações finais - 449 14.6. Referências - 450