Segundo reza a lenda, transformar matéria em ouro é passatempo, brincadeira de alquimista em horas de ócio.
O bom mesmo é transformar a alma. O olhar. A mesma lenda versa também sobre cavernas. Cavernas e mergulhos profundos. O dragão que emerge do fundo do lago subterrâneo, na escuridão da caverna, é o mesmo que sempre nos habitou. É preciso despertá-lo, senão, feito a esfinge, ele devorará você.
Bruno sabe de tudo isso, mesmo quando acha não saber. Dentro dele, tem uma voz inquieta, a qual ele escuta sem medo, até mesmo animado. É aquele menino que foge da festa porque encontrou uma escada num cômodo ermo da casa e quer descê-la para ver onde ficam as fundações do mundo.
Mas a verdade é que a inquietude dele busca algo irmão de sua alma: o silêncio.
Bruno gosta é quando o silêncio aparece. E, no silêncio de Bruno, estão todos os sons fundadores. Os sons das matas, os sons das florestas.
Se a gente seguir direitinho o caminho que Bruno traça no meio da mata, se prestarmos bem atenção, quando olharmos em volta, veremos um Éden. Pois Bruno encontrou o Éden. Dentro de si. Neste livro de poemas, está algo místico que a alma possui.
Bruno Gomes é o Coelho de Alice, sem a pressa do relógio, mas com a urgência da alma. Siga-o nestas páginas e veja por si mesmo ou mesma aonde esta viagem vai levar você.
Só posso lhe garantir uma coisa: transformadora esta viagem será. Pois a brincadeira preferida de Bruno é a de fazer alquimia. De transformar.
Jeorge Pereira (Cineasta)
Assunto: Conflitos existenciais; relações sociais; cultura indígena; arte e poema
Editora: Sowilo
Autor: Breu da Selva
Ilustrações: Bruno Gomes
Indicações: Anos finais do Ensino Fundamental, Ensino Médio e EJA.
Acabamento: Brochura
Formato: 20x26cm
Nº de pág: 88
ISBN: 978-65-86097-28-3
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