Descrição

Nesta segunda edição “Doenças dos cereais de inverno: diagnose, epidemiologia e controle”, o livro foi revisado e atualizado, acrescentando novas informações, com atenção especial à quantificação de danos e ao manejo integrado das doenças.

O livro mantém o princípio de servir como referência prática aos produtores, estudantes, agrônomos e pesquisadores envolvidos com o cultivo de cereais de inverno.
Esta edição está dividida em introdução, principais doenças, figuras coloridas, fitopatometria, importância e quantificação de danos e medidas gerais de controle.

A introdução faz referência aos fatores determinantes de epidemias de doenças em cereais, descrevendo principalmente como são classificados os patógenos segundo seus requerimentos nutricionais e suas implicações na sobrevivência e nas estratégias de controle.

As principais doenças estão divididas em doenças bióticas e doenças abióticas.
Nas bióticas são relacionadas doenças do sistema radicular, foliares, colmo espiga ou panícula, procurando se caracterizar etiologia, ocorrência e importância econômica, ciclo das relações patógeno hospedeiro, epidemiologia e resumidamente as medidas gerais de controle de cada doença.

As figuras coloridas constam de um encarte com 108 fotos medindo 5x5 cm que ilustram principalmente detalhes de sintomas e estruturas de patógenos, citadas no texto do livro.

A patometria aborda critérios para quantificar doença no campo, associado com informações sobre os estádios de desenvolvimento da cultura e técnicas de monitoramento de doenças. Em relação quantificação de danos, atenção especial é dada para funções de dano estabelecidas para as principais doenças e que servem de base para serem utilizadas no cálculo do limiar de dano econômico visando ao controle químico pela aplicação de fungicidas nos órgãos aéreos.

Para finalizar, no controle das doenças, ênfase foi dado ao manejo integrado, destacando-se a importância da sanidade das sementes e da adoção de práticas culturais como rotação de culturas, que visam reduzir e/ou eliminar os patógenos nas suas fontes de inóculo.
Nesta última parte uma atenção especial também foi destinada ao controle químico pela aplicação de fungicidas nos órgãos aéreos.

Editora: Berthier
Autor: Erlei Melo Reis & Ricardo Trezzi Casa
Ano: 2007
Edição: 2ª
Nº de pág: 176
Acabamento: Brochura
Formato: 15x22cm
ISBN: 978-85-98548-08-1

1 - Introdução

2 - Doenças em Cereais de Inverno
2.1 - Classificação dos fungos patogênicos segundo seus requerimentos nutricionais e suas implicações
na sobrevivência e nas estratégias de controle
2.1.1 - Biotróficos
2.1.2 - Necrotróficos

3 - Princípios de Epidemiologia

4 - Doenças Bióticas
4.1 - Doenças do sistema radicular
4.1.1 - Maldopé ou podridão negra das raízes
4.1.2 - Podridão comum de raízes

4.2 - Doenças foliares
4.2.1 - Oídio ou cinza
4.2.2 - Ferrugem da folha
4.2.3 - Ferrugem linear
4.2.4 - Mancha amarela ou mancha bronzeada
4.2.5 - Helmintosporiose ou mancha marrom
4.2.6 - Helmintosporiose da aveia
4.2.7 - Septoriose ou mancha da gluma
4.2.8 - Mancha salpicada da folha do trigo
4.2.9 - Manchaemrede ou mancha reticulada da cevada
4.2.10 - Escaldadura da cevada
4.2.11 - Mancha linear da cevada
4.2.12 - Mancha aquosa ou mancha de fusarium
4.2.13 - Estria bacteriana do trigo
4.2.14 - Halo bacteriano da aveia
4.2.15 - Virose do mosaico comum do trigo
4.2.16 - Virose do nanismo amarelo da cevada (VNAC)

4.3 - Doenças do colmo
4.3.1 - Ferrugem do colmo
4.3.2 - Antracnose

4.4 - Doenças da espiga e panícula
4.4.1 - Carvão
4.4.2 - Giberela
4.4.3 - Brusone
4.4.4 - Ergot

5 - Doenças Abióticas ou de Causa não Parasitária
5.1 - Esterilidade de espiguetas de aveia
5.2 - Injúria causada por fungicida
5.3 - Injúria causada por herbicida em trigo
5.4 - Injúria causada por insetos
5.5 - Mancha fisiológica em cevada
5.6 - Melanose, melanismo ou necrose parda do trigo
5.7 - Necrose da ponta da folha em trigo

6 - Figuras Coloridas

7 - Fitopatometria
7.1 - Terminologia usada na quantificação de doenças
7.2 - Métodos de avaliação
7.2.1 - Resumo comparativo entre as variáveis incidência e severidade
7.2.2 - Como contornar o inconveniente da severidade?
7.3 - Estádios de crescimento de cereais de inverno
7.4 - Vistoria de lavouras
7.4.1 - Fatores que afetam o início e o desenvolvimento de doenças
7.4.2 - Freqüência de vistorias
7.4.3 - Amostragem sistemática

8 - Importância das Doenças em Cereais de Inverno

9 - Quantificação de Danos Causados por Doenças Radiculares
9.1 - Podridão comum de raízes
9.2 - Maldopé do trigo

10 - Quantificação de Danos Causados por Doenças da Espiga
10.1 - Giberela em trigo
10.2 - Brusone em trigo

11 - Quantificação de Danos Causados por Doenças Foliares
11.1 - Ferrugem da folha do trigo em cultivares suscetíveis
11.2 - Ferrugem da folha do trigo em cultivar com resistência de planta adulta (RPA)
11.3 - Oídio em trigo
11.4 - Manchas foliares em trigo
11.5 - Oídio em cevada
11.6 - Mancha marrom da cevada
11.7 - Manchaemrede da cevada
11.8 - Manchas foliares no triticale
11.9 - Ferrugem da folha da aveia

12 - Aplicação Prática das Equações da Função de Dano
12.1 - Limiar de dano econômico LDE
12.2 - Limiar de ação LA
12.3 - Cálculo do LDE
12.4 - Limiar de dano econômico envolvendo o patossistema múltiplo
12.4.1 - Patossistema múltiplo envolvendo a ferrugem da folha e o oídio em trigo
12.4.2 - Patossistema múltiplo em cevada cultivar BR2 (oídio e mancha marrom)

13 - Estratégias de Controle
13.1 - Rotação de culturas
13.2 - Eliminação de plantas voluntárias
13.3 - Eliminação de hospedeiros secundários
13.4 - Eliminação de hospedeiros intermediários ou alternativos
13.5 - Uso de sementes sadias
13.6 - Tratamento de sementes
13.7 - Cultivares resistentes
13.8 - Aplicação de fungicidas em órgãos aéreos

14 - Conclusões

15 - Bibliografia Consultada