Leitos e Substratos Para Produção Orgânica de Hortaliças. Controle de Murcha Bacteriana
Neste livro, o autor centra sua abordagem na cultura do tomate devido à grande expressão desta cultura no contexto econômico e do consumo pela população, sem desconsiderar ainda o alto grau de dificuldade para o controle de suas doenças, em especial a murcha bacteriana, para a qual mesmo os métodos convencionais (controle químico) são ainda desconhecidos. O autor faz questão de ressaltar, entretanto, que os referenciais tecnológicos apresentados neste livro para a produção orgânica de tomates e controle da murcha bacteriana, através do cultivo em diferentes leitos e substratos de base ecológica são válidos também para outras culturas de espécies olerícolas, tais como pepino, feijão-vagem, moranguinho, pimentão, berinjela, ervilha, alface, rúcula, cenoura, beterraba, brócolis e outras tantas.
Destaca-se neste trabalho, o desenvolvimento e validação de mais de 50 substratos de base ecológica, cujos insumos utilizados em suas composições são todos facilmente obtidos nos próprios estabelecimentos rurais dos agricultores ou, na falta deles, são facilmente encontrados nos mercados locais e regionais por preços bastante acessíveis. Tais substratos possibilitam o cultivo de diversas hortaliças, incluindo a cultura do tomate, em diversos leitos de plantio (cultivo em sacolas sobre camalhões protegidos, em calhas reduzidas, em sulcos protegidos, entre outros) que, no limite e para situações específicas, dispensam o preparo de solo convencional no ambiente de produção. Outro aspecto a destacar é que o livro vem ricamente ilustrado com fotos produzidas pelo autor, que facilitam o entendimento do conteúdo e a reprodução dos sistemas de cultivo apresentados por aqueles que desejarem.
Ainda temos uma grande carência de trabalhos e publicações com esse foco. Por isso, este livro - o primeiro de uma série - vem em muito boa hora, e por certo ajudará um grande número de técnicos e agricultores, além de estudiosos da área e pessoas interessadas em produzir alimentos mais saudáveis, a superar problemas reais que se colocam para esse desafio.
Enquanto aguardamos por outras publicações que o autor projeta, façamos desta obra uma ferramenta de trabalho e de conhecimento, como fonte de leitura e consulta para apoiar a produção ecológica de tomate e de outras espécies olerícolas.
Editora: Agrolivros Autor: Soel Antonio Claro Ano: 2013 Edição: 1ª Nº de pág: 280 Acabamento: Brochura Formato: 16x23cm ISBN: 978-85-98934-18-1
Contexto histórico e metodologia de construção dos resultados e referenciais tecnológicos - 23
Capítulo 1 - Leitos e substratos para produção orgânica de hortaliças - controle da murcha bacteriana - 25 1.1 - Considerações iniciais - 25
Capítulo 2 - Danos, condições predisponentes e época de ocorrência da murcha bacteriana - 29
Capítulo 3 - Sintomas da murcha bacteriana - 31
4 - Técnica para identificar a infestação por murcha bacteriana - 33
Capítulo 5 - Métodos de controle ecológico da murcha bacteriana do tomateiro - 35 5.1 - Justificativas para a realização do trabalho - 35 5.2 - Cultivo em sacolas sobre camalhões protegidos - 39 5.2.1 - Introdução - 39 5.2.2 - O primeiro trabalho - 40 5.2.3 - Resultados - 40 5.2.4 - Material necessário e procedimentos para compor o sistema de cultivo agroecológico em sacolas - 41 5.2.4.1 - Material necessário - 41 5.2.4.2 - Preparo do substrato - 43 5.2.4.3 - Enchimento das sacolas - 45 5.2.4.4 - Drenagem das sacolas - 46 5.2.4.5 - Construção dos camalhões - 47 5.2.4.6 - Revestimento do camalhão com plástico - 49 5.2.4.7 - Fixação da lona plástica - 50 5.2.4.8 - Espaçamento entre fileiras e sacolas - 50 5.2.4.9 - Drenagem da área no cultivo a céu aberto - 51 5.2.4.10 - Sistema de irrigação e sua instalação - 51 5.2.4.11 - Primeira irrigação e plantio das mudas - 52 5.2.4.12 - Número de irrigações por dia - 52 5.2.4.13 - Horários obrigatórios para a irrigação - 52 5.2.4.14 - Irrigação após chuvas - 53 5.2.4.15 - Demanda de água e tempo de duração de cada irrigação - 53 5.2.4.16 - Tutoramento das plantas - sistema horizontal - 54 5.2.4.17 - Tutoramento das plantas - sistema vertical - 56 5.2.5 - Referenciais sobre composições de substratos de base ecológica para o cultivo em sacolas incluindo adubação de cobertura - 62 5.2.5.1 - Composição do substrato com base em resíduos de serraria decompostos ou esterco de bovinos curtido incluindo adubação de cobertura - 63 5.2.5.2 - Composição do substrato com base no composto orgânico da Ecocitrus ou similares, incluindo adubação de cobertura - 70 5.2.5.3 - Composição de substrato com base em cama de suínos - 78 5.3 - Cultivo em calha de lona plástica sobre camalhões protegidos - 79 5.3.1 - Caracterização do sistema - 79 5.3.2 - Vantagens do sistema - 81 5.3.3 - Procedimentos para compor o sistema de cultivo em calhas de lona plástica sobre camalhões protegidos - 81 5.3.3.1 - Construção dos camalhões - 81 5.3.3.2 - Drenagem da área no cultivo a céu aberto - 82 5.3.3.3 - Revestimento do camalhão com plástico - 82 5.3.3.4 - Fixação da lona plástica - 83 5.3.3.5 - Construção das calhas de lona plástica - 83 5.3.3.6 - Composição do substrato - 86 5.3.3.7 - Preparo do substrato - 87 5.3.3.8 - Consumo de substrato para o plantio de cem mudas de tomateiro - 87 5.3.3.9 - Espaçamento entre calhas e população de plantas - 87 5.3.3.10 - Sistema de irrigação e sua instalação - 88 5.3.3.11 - Primeira irrigação e plantio das mudas - 89 5.3.3.12 - Número de irrigações por dia - 89 5.3.3.13 - Horários obrigatórios para a irrigação - 89 5.3.3.14 - Irrigação após chuvas - 89 5.3.3.15 - Demanda de água e tempo de duração de cada irrigação - 90 5.3.3.16 - Tutoramento das plantas - sistema horizontal - 91 5.3.3.17 - Tutoramento das plantas - sistema vertical - 93 5.3.3.18 - Adubação de base ecológica em cobertura para o cultivo em calha de lona plástica - 98 5.3.3.19 - Procedimentos sobre a adubação de cobertura no cultivo em calha de lona plástica - 99 5.4 - Cultivo em calha reduzida de madeira - modelo em V - 101 5.4.1 - Caracterização do sistema - 101 5.4.2 - Motivos para o desenvolvimento do sistema - 103 5.4.3 - Vantagens do sistema - 104 5.4.3.1 - Menor volume de substrato - 104 5.4.3.2 - Facilita a irrigação - 105 5.4.3.3 - Maior conservação da umidade - 105 5.4.3.4 - Facilita a adubação de cobertura - 105 5.4.3.5 - Menor consumo e menor gasto com insumos e mão de obra - 105 5.4.3.6 - Elimina o risco de excesso de umidade - 106 5.4.3.7 - Uso do sistema com outras culturas e no meio urbano - 106 5.4.4 - Procedimentos para compor o sistema de cultivo ecológico em calha reduzida de madeira - modelo em V - 106 5.4.4.1 - Construção de uma calha de madeira - modelo em V - 106 5.4.4.2 - Instalação e tutoramento da calha - 108 5.4.4.3 - Revestimento da calha com lona plástica - 109 5.4.4.4 - Espaçamento e população de plantas - 110 5.4.4.5 - Composição do substrato - 111 5.4.4.6 - Preparo do substrato - 113 5.4.4.7 - Enchimento da calha com substrato - 115 5.4.4.8 - Consumo de substrato para o plantio de cem mudas de tomateiro - 115 5.4.4.9 - Sistema de irrigação e sua instalação - 116 5.4.4.10 - Primeira irrigação e plantio das mudas - 116 5.4.4.11 - Número de irrigações por dia - 117 5.4.4.12 - Horários obrigatórios para a irrigação - 117 5.4.4.13 - Irrigação após chuvas - 117 5.4.4.14 - Demanda de água e tempo de duração de cada irrigação - 117 5.4.4.15 - Tutoramento das plantas - sistema horizontal - 119 5.4.4.16 - Tutoramento das plantas - sistema vertical - 119 5.4.4.17 - Adubação de base ecológica em cobertura para o cultivo em calha reduzida de madeira - 120 5.4.4.18 - Procedimentos sobre a adubação de cobertura no cultivo em calha reduzida de madeira - 121 5.5 - Cultivo em calha reduzida de telha ondulada de fibrocimento e sem amianto - modelo em V - 123 5.5.1 - Caracterização do sistema - 123 5.5.2 - Motivos para o desenvolvimento do sistema - 126 5.5.3 - Vantagens do sistema em relação ao sistema calha reduzida de madeira - 126 5.5.4 - Vantagens do sistema em relação ao sistema calha de lona plástica e o de sacolas - 127 5.5.4.1 - Menor volume de substrato - 127 5.5.4.2 - Facilita a irrigação - 127 5.4.4.3 - Maior conservação da umidade - 128 5.4.4.4 - Facilita a adubação de cobertura - 128 5.5.4.5 - Menor consumo e menor gasto com insumos e mão de obra - 128 5.5.4.6 - Elimina o risco de excesso de umidade - 129 5.5.4.7 - Uso do sistema com outras culturas e no meio urbano - 129 5.5.5 - Procedimentos para compor o sistema de cultivo ecológico em calha reduzida de telha ondulada de fibrocimento e sem amianto -modelo em V - 130 5.5.5.1 - Construção de uma calha de telha de fibrocimento - modelo em V - 130 5.5.5.2 - Instalação e tutoramento da calha - 132 5.5.5.3 - Instalação e tutoramento da calha reduzida sobre calçadas - 135 5.5.5.4 - Espaçamento e população de plantas - 137 5.5.5.5 - Composição do substrato - 138 5.5.5.6 - Preparo do substrato - 140 5.5.5.7 - Enchimento da calha com substrato - 141 5.5.5.8 - Consumo de substrato para o plantio de 100 mudas de tomateiro - 142 5.5.5.9 - Sistema de irrigação e sua instalação - 142 5.5.5.10 - Primeira irrigação e plantio das mudas - 144 5.5.5.11 - Número de irrigações por dia – 144 5.5.5.12 - Horários obrigatórios para a irrigação - 144 5.5.5.13 - Irrigação após chuvas - 144 5.5.5.14 - Demanda de água e tempo de duração de cada irrigação - 145 5.5.5.15 - Tutoramento das plantas - sistema horizontal - 146 5.5.5.16 - Tutoramento das plantas - sistema vertical - 147 5.5.5.17 - Adubação de base ecológica em cobertura para o cultivo em calha reduzida de telha ondulada sem amianto - 154 5.5.5.18 - Procedimentos sobre a adubação de cobertura no cultivo em calha reduzida de telha ondulada sem amianto - 155 5.6 - Cultivo em sulcos protegidos - 157 5.6.1 - Caracterização do sistema - 157 5.6.2 - Vantagens do sistema - 159 5.6.3 - Procedimentos para compor o sistema de cultivo em sulcos protegidos com lona plástica - 160 5.6.3.1 - Construção dos sulcos - 160 5.6.3.2 - Forração do sulco - 161 5.6.3.3 - Substituição do substrato neste sistema - 162 5.6.3.4 - Proteção da camada de material inerte contra a umidade - 162 5.6.3.5 - Revestimento do sulco com lona plástica - 165 5.6.3.6 - Perfuração da lona plástica - 166 5.6.3.7 - Fixação da lona plástica - 167 5.6.3.8 - Enchimento do sulco com o substrato - 167 5.6.3.9 - Consumo de substrato para o plantio de 100 mudas de tomateiro - 168 5.6.3.10 - Composição do substrato - 169 5.6.3.11 - Preparo do substrato - 169 5.6.3.12 - Espaçamento entre sulcos e população de plantas - 169 5.6.3.13 - Sistema de irrigação e sua instalação - 170 5.6.3.14 - Primeira irrigação e plantio das mudas - 171 5.6.3.15 - Número de irrigações por dia - 171 5.6.3.16 - Horários obrigatórios para a irrigação - 171 5.6.3.17 - Irrigação após chuvas - 171 5.6.3.18 - Demanda de água e tempo de duração de cada irrigação - 172 5.6.3.19 - Tutoramento das plantas no cultivo em sulcos protegidos - 173 5.6.3.20 - Adubação de base ecológica em cobertura para o cultivo em sulcos protegidos - 175 5.6.3.21 - Procedimentos sobre a adubação de cobertura no cultivo em sulcos protegidos - 176 5.7 - Cultivo em camalhões protegidos - 178 5.7.1 - Benefícios desta prática - 178 5.7.2 - Distância entre os camalhões - 180 5.7.3 - Construção do camalhão - 180 5.7.4. Calagem e adubação - 184 5.7.5 - Irrigação por gotejamento - 186 5.7.6 - Revestimento do camalhão com lona plástica - 187 5.7.6.1 - Procedimentos iniciais - 187 5.7.6.2 - Procedimentos para estender a lona plástica - 188 5.7.6.3 - Procedimentos para esticar a lona plástica - 189 5.7.6.4 - Procedimentos para a fixação da lona plástica - 190 5.7.7 - Perfuração da lona plástica para o plantio das mudas - 191 5.7.8 - Número de fileiras de tomate e espaçamento entre plantas - 193 5.7.9 - Tutoramento das plantas - sistema horizontal - 193 5.7.10 - Tutoramento das plantas - sistema vertical - 196
Capítulo 6 - Resultados e referenciais sobre produção ecológica de tomates resultantes de cultivos conduzidos em sacolas com diferentes composições de substratos - 199 6.1 - Experimento I - 199 6.1.1 - Objetivos - 199 6.1.2 - Material e métodos - 200 6.1.3 - Substratos testados e respectivos resultados - 207 6.1.4 - Discussão dos resultados - 211 6.1.5 - Principais lições resultantes do experimento - 215 6.2 - Experimento II - 216 6.2.1 - Objetivo - 216 6.2.2 - Material e métodos - 217 6.2.3 - Substratos testados e respectivos resultados - 219 6.2.4 - Discussão dos resultados - 220 6.2.5 - Principais lições resultantes do experimento - 223 6.2.6 - Outras composições de substratos para cultivo em sacolas ou em sulcos protegidos - 224
Capítulo 7 - Resultados e referenciais sobre produção ecológica de tomates resultantes de cultivos conduzidos em calha reduzida de telha ondulada de fibrocimento e sem amianto, com diferentes composições de substratos - 227 7.1 - Experimento I - 227 7.1.1 - Objetivo - 227 7.1.2 - Material e métodos - 228 7.1.3 - Substratos testados e respectivos resultados - 232 7.1.4 - Discussão dos resultados - 234 7.1.5 - Principais lições resultantes do experimento - 240 7.2 - Experimento II - 240 7.2.1 - Objetivo - 240 7.2.2 - Material e métodos - 241 7.2.3 - Substratos testados e respectivos resultados - 244 7.2.4 - Discussão dos resultados - 248 7.2.5 - Principais lições resultantes do experimento - 250 7.3 - Experimento III - 250 7.3.1 - Objetivo - 250 7.3.2 - Material e métodos - 251 7.3.3 - Substratos testados e respectivos resultados - 254 7.3.4 - Discussão dos resultados - 256 7.3.5 - Principais lições resultantes do experimento - 259
Capítulo 8 - Reutilização de leitos e substratos de base ecológica para novos plantios - 261 8.1 - Procedimentos para a reutilização de leitos e substratos de base ecológica - 263 8.1.1 - Conservação do substrato até sua reutilização - 263 8.1.2 - Reutilização do substrato com ou sem readubação - 264 8.1.3 - Quantidade dos insumos reaplicados nas readubações - 265 8.1.4 - Métodos de aplicação e mistura dos insumos no processo de readubação de substratos visando sua reutilização - 266 8.1.5 - Adubação de cobertura em substratos reutilizados - 267
Capítulo 9 - Principais ensinamentos e contribuições resultantes do trabalho realizado com a cultura do tomateiro conduzida em diferentes leitos e substratos de base ecológica - 269 9.1 - Desenvolvimento de seis sistemas de cultivos ecológicos e controle da murcha bacteriana - 269 9.2 - Viabilidade do cultivo de outras culturas em diferentes leitos e substratos - 269 9.3 - Desenvolvimento e validação de mais de 50 substratos de base ecológica - 270 9.4 - Alternativa viável para cultivos ecológicos no meio rural e urbano - 271 9.5 - Rendimentos por hectare - 271 9.6 - Vantagens e limitações de cada sistema de cultivo - 272 9.6.1 - Cultivo em sacolas sobre camalhões protegidos - 272 9.6.2 - Cultivo em calhas de lona plástica sobre camalhões protegidos - 272 9.6.3 - Cultivo em calhas reduzidas de madeira - modelo em V - 273 9.6.4 - Cultivo com calhas reduzidas de telha ondulada de fibrocimento e sem amianto - modelo em V - 274 9.6.5 - Cultivo em sulcos protegidos - 275 9.6.6 - Cultivo em camalhões protegidos - 276 9.7 - Reutilização de leitos e substratos de base ecológica para novos plantios - 277 9.8 - Considerações finais - 278