O algodoeiro (Gossypium sp.), em especial o G. hirsutum L., raça latifolium Hutch., é uma das dez principais espécies domesticadas pelo ser humano, entre mais de 230 mil espécies de plantas superiores denominadas de espermatófitas. O algodoeiro é a única espécie domesticada, tida em termos econômicos como trina, por produzir fibra – seu principal produto – que atualmente ainda veste quase metade da humanidade, óleo que serve para alimentação humana e para produção de energia (biodiesel).
O agronegócio do algodão é uma das principais atividades tanto na geração de renda como na ocupação de mão-de-obra e na geração de empregos em todo mundo, especialmente nos setores primário e industrial.
No Brasil, a cadeia do algodão movimenta um valor global de mais de 120 bilhões de reais. A China, a maior produtora e consumidora mundial dessa commodity, tem mais de 50 milhões de produtores de algodão, com rendimento médio de mais de 1.000 kg de fibra por hectare, e a Índia, mais de 10 milhões de hectares plantados com essa cultura. No mundo, mais de 150 países – dos 207 oficiais – produzem ou consomem algodão em pluma.
No Brasil, já se chegou a plantar mais de 4,5 milhões de hectares de algodão, a maioria na Região Nordeste. A presença de novas cultivares, algumas das quais com mais de 42 % de fibra (rendimento industrial) e resistência múltipla a doenças (viroses, bactérias e fungos) e a nematóides, e novas tecnologias de manejo cultural têm garantido produtividades acima de 1.000 kg de fibra por hectare, só atingida por cinco países produtores em todo o mundo, e isso em regime de irrigação e a custo mais elevado do que o nosso.
Recentemente, novas tecnologias para produção de algodão estão sendo disponibilizadas aos produtores, com destaque para a agricultura de precisão, manejo de reguladores de crescimento com aplicações hiperprecoces, novas técnicas para o plantio direto e o uso de genótipos transgênicos, possuidores de genes Bt para resistência a lepdóteros (lagartas) e a herbicidas. Esperamos que as tecnologias geradas e apresentadas neste livro cheguem aos produtores e que a cotonicultura nacional seja mais competitiva internacionalmente.
Editora: Embrapa
Editores Técnicos: Napoleão Esberard de Macêdo Beltrão e Demóstenes Marcos Pedrosa de Azevedo
Ano: 2008
Edição: 2ª
Nº de pág: 572
Acabamento: Brochura
Formato: 16x22cm
ISBN: 978-85-7383-424-6
O Agronegócio do Algodão no Brasil - Vol.1
- Editora: Embrapa
- Autor: Napoleão E. de M. Beltrão
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