O café é um dos mais valiosos produtos primários comercializados no mundo, sendo superado apenas em valor pelo petróleo. Seu cultivo, processamento, comercialização, transporte e mercado proporcionam milhões de empregos. É fundamental para a economia de muitos países em desenvolvimento e, para alguns, a exportação do café chega a contribuir com até 70% das divisas.
Ainda sendo considerado uma commoditie, vem, entretanto, ganhando status de speciality no mercado internacional, em razão das exigências cada vez maiores dos consumidores. Conforme dados da Organização Internacional do Café (OIC), existem cerca de 72 países produtores do grão no mundo, cuja produção, no ano-safra 2016/2017, está estimada em 151,6 milhões de sacas de 60 kg.
No Brasil, o desenvolvimento da cultura do café confunde-se com a própria história, já que em 1845 o País produzia 45% do café mundial. O maior parque cafeeiro do mundo está no Brasil, tendo o estado de Minas Gerais a posição de maior produtor nacional. A safra brasileira de 2016/2017 está estimada em 56,1 milhões de sacas de 60 kg, com aumento de 13,6% em relação a 2015/2016, equivalendo a 6,7 milhões de sacas, de acordo com United States Department of Agriculture (USDA). A cafeicultura brasileira tem melhor nível de competitividade em relação aos outros países produtores mundiais, sendo proporcionalmente maior em termos de produção e exportação, disponibilidade de tecnologia apropriada ao manejo da cultura e estrutura de comercialização. As peculiaridades regionais permitem atendimento à demanda de vários tipos de cafés e formulação de variados blends.
O café em grão, cujas exportações lideravam a pauta comercial brasileira até a década de 1960, hoje divide sua importância com inúmeros produtos do agronegócio e da indústria de transformação. Bons cafés espressos de marcas brasileiras são produzidos. As certificações ganharam impulso para atender às novas exigências do mercado, como rastreabilidade e modelo de produção.
O café tipo espresso conquistou o consumidor brasileiro pelo sabor e a venda do produto impulsionou a expansão de cafeterias e atraiu grandes redes estrangeiras. Com a reunião de todas estas informações, a EPAMIG, por meio deste livro, apresenta o cenário nacional da atividade cafeeira ao retratar determinados momentos econômicos que marcaram a cafeicultura e definiram o panorama atual.
Contextualiza a participação da pesquisa agropecuária no desenvolvimento do agronegócio Café no Brasil, e a contribuição da EPAMIG e demais instituições parceiras para que Minas Gerais alcançasse a supremacia na produção nacional. A análise histórico-econômica apresentada neste livro tem o propósito de subsidiar e orientar os cafeicultores brasileiros em suas decisões para uma atuação sustentável e, ao mesmo tempo, fornecer informações que estimulem a formulação de políticas para o setor.
Editora: Epamig
Editores: Glória Zélia Teixeira Caixeta
Ano: 2017
Edição: 1ª
Nº de pág: 236
Acabamento: Brochura
Formato: 15x22cm
ISBN: 978-85-99764-41-1
Aspectos Econômicos Cadeia do Café
- Editora: Epamig
- Autor: Glória Zélia Teixeira Caixeta
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