Neste livro, Luisão trás à tona um assunto controvertido, com diversas opiniões favoráveis e contrárias, tendo a coragem de se expor a toda comunidade agronômica ao mostrar uma prática que é comum nos campos agrícolas do Brasil, eu diria que no mundo todo, porém poucos ousam admitir publicamente que ela existe e mais do que isto, que ela é necessária ao bom manejo de pragas, doenças e plantas daninhas.
Este livro deve servir de base para os profissionais de agronomia e principalmente os órgãos reguladores se debruçarem sobre o tema e em definitivo tomarem uma atitude.
O autor mostra no livro o caminho de como fazer, como recomendar, como orientar ao produtor rural, este mesmo produtor rural que vai ao médico e sai de lá com uma receita de "mistura de tanque" para seu organismo, receita esta prescrita por um profissional que também é regulamentado, pelo mesmo orgão que não permite que o Eng. Agrônomo faça a prescrição da mistura de tanque para lavouras deste mesmo produtor.
Espero que gostem do caminho percorrido pelo Luisão até aqui e, como ele mesmo falou no inicío, há muito a se estudar e testar porém não podemos ficar omissos.
Autor: Luís Antônio Siqueira de Azevedo
Ano: 2015
Edição: 1ª
Nº de pág: 208
Acabamento: Brochura
Formato: 18x24cm
ISBN: 978-85-902086-8-6
Capítulo 1 - A Proteção de plantas, a mistura de tanque e a sustentabilidade agrícola
1. Introdução - 1
2. Crescimento populacional, produção agrícola e suprimento de alimentos - 2
2.1. Tendências e cenários da agricultura mundial - 2
2.2. O impacto destrutivo das pragas, plantas invasoras e doenças de plantas nos sistemas agrícolas - 5
3. Proteção de plantas, agricultura moderna e sustentabilidade - 6
4. A proteção de plantas e as misturas de tanque - 8
5. Análise econômica das misturas de tanque - 8
5.1. Análise de custo da mistura em tanque na cultura de tomate - 9
6. Conclusões - 10
Referências Bibliográficas - 13
Capítulo 2 - A importância da água nas misturas de tanque
1. Introdução - 15
2. Características desejáveis da água para a aplicação de produtos fitossanitário - 15
2.1. Pureza - 15
2.2. Temperatura - 16
2.3. O pH da água (concentração de íons de hidrogênio) - 16
2.4. A água e as soluções - 17
2.5. A água e as suspensões - 18
2.6. Dureza da água - 18
3. Influência da água dura na qualidade da calda da mistura de tanque - 19
3.1. Influência nas formulações - 20
3.2. Influência nos ingredientes ativos - 20
3.3. Volume de água - 20
3.4. Padrões de formulações para dureza da água - 20
4. Correção da dureza da água - 21
4.1. Quelatizantes - 21
5. A importância do pH da água e das caldas de pulverização na eficácia da mistura de tanque - 22
5.1. Influência na estabilidade do ingrediente ativo - 23
5.2. Influência no nível de dissociação do ingrediente ativo - 24
5.3. Influência na estabilidade das caldas - 24
5.4. Correção do pH da calda das misturas de tanque - 24
6. Conclusões - 25
Referências Bibliográficas - 27
Capítulo 3 - Formulações de produtos fitossanitários para mistura de tanque
1. Introdução - 29
2. Formulações: conceitos e aplicações - 29
2.1. Principais componentes de uma formulação - 30
3. Principais tipos de formulação - 31
3.1. Classificação das formulações quanto à forma de uso - 31
3.1.1. Formulações para aplicar sem diluição ou de pronto uso - 32
3.1.1.1. Granulados (G, GB ou GR) - 32
3.1.1.2. Pó seco (DP) - 32
3.2. Formulações para pré-mistura ou para diluição em água - 33
3.2.1. Pó molhável (WP) - 33
3.2.2. Pó solúvel (PS) - 34
3.2.3. Concentrado para emulsão (EC) - 34
3.2.4. Emulsão (óleo em água) (EW) - 35
3.2.5. Emulsão de água em óleo (EO) - 35
3.2.6. Suspensão concentrada (SC) - 35
3.2.7. Suspensão/emulsão (SE) - 36
3.2.8. Suspensão de encapasulado (CS) - 36
3.2.9. Granulado solúvel em água (SG) - 36
3.3. Qualidades de uma formulação para a mistura de tanque - 36
4. Desenvolvimento de formulações de produtos fitossanitários para mistura de tanque - 37
4.1. Viabilidade comercial de formulações para mistura de tanque - 39
5. Desenvolvimento de novas tecnologias de formulações - 39
6. Conclusões - 42
Referências Bibliográficas - 43
Capítulo 4 - Interações físico-químicas e biológicas de misturas de produtos fitossanitários
1. Introdução - 45
2. Universo químico dos produtos fitossanitários - 45
2.1. Universo químico dos adjuvantes e adubos foliares - 46
3. Aspectos gerais das interações físico-químicas e biológicas de produtos fitossanitários - 47
3.1. Estabilidade química das misturas de tanque - 48
3.1.1. Influência da alcalinidade - 48
3.1.2. Influência da acidez - 48
3.1.3. Reações com a água ou hidrólise (qualidade da água) - 49
3.1.4. Importância do pH no preparo da mistura de tanque - 50
3.2. Estabilidade física das misturas de tanque - 52
3.2.1. Compatibilidade de produtos fitossanitários - 52
3.2.2. Como diminuir os problemas de compatibilidade física na mistura de tanque? - 57
3.2.3. Teste prático de compatibilidade - 57
4. A prática da mistura de tanque: utilização racional de produtos fitossanitários - 58
5. Efeito das misturas de tanque de produtos fitossanitários - 59
5.1. Efeito aditivo - 60
5.2. Efeito sinérgico - 61
5.3. Efeito antagônico - 61
6. Estabilidade biológica dos produtos fitossanitários - 63
6.1. Seletividade e fitotoxidade de produtos fitossanitários - 63
7. Conclusões - 65
Referências Bibliográficas - 67
Capítulo 5 - Adjuvantes agrícolas para misturas de tanque
1. Introdução - 69
2. Utilização de adjuvantes na agricultura - 69
2.1. Papel e função dos adjuvantes agrícolas - 70
2.2. Fatores agronômicos e o uso de adjuvantes agrícolas - 71
2.3. Principais vantagens da utilização de adjuvantes - 72
2.4. Principais desvantagens da utilização de adjuvantes - 72
3. Fatores que influenciam na eficácia dos adjuvantes na mistura de tanque - 73
3.1. Formulação universal - 73
3.2. Qualidade da água - 73
3.3. Volumes de pulverização - 74
3.4. Cultura, condições climáticas e tecnologia de aplicação - 74
4. Classificação funcional dos adjuvantes - 75
4.1. Funcionalidade dos adjuvantes e seus efeitos na mistura de tanque - 77
5. Propriedades físico-químicas dos adjuvantes para mistura de tanque - 78
5.1. BHL (Balanço Hidrofílico - Lipofílico) - 79
5.2. Concentração micelar crítica (CMC) - 81
5.3. Estrutura química dos adjuvantes - 82
5.4. Tensão superficial e molhabilidade - 82
5.5. Ângulo de contato - 84
5.6. Forma física do depósito - 84
5.7. Solubilidade - 85
8. Conclusões - 85
Referências Bibliográficas - 87
Capítulo 6 - Mistura de tanque de herbicidas
1. Introdução - 89
2. Classificação geral dos herbicidas - 90
2.1. Quanto ao espectro de ação do produto - 90
2.2. Quanto à seletividade da cultura - 91
2.3. Quanto à época de aplicação - 92
2.4. Quanto à translocação na planta - 93
2.5. Quanto ao caráter iônico - 93
3. Classificação dos herbicidas segundo o mecanismo de ação - 94
4. Propriedades físico-químicas dos herbicidas que influenciam na mistura de tanque - 97
4.1. Pressão de vapor - 97
4.2. Solubilidade em água - 97
4.3. Constante de Henry - 97
4.4. Constante de dissociação eletrolítica - 98
4.5. Coeficiente de partição octanol/água - 98
5. Dinâmica de preparo da calda de mistura de tanque de herbicidas - 98
5.1. Qualidade da água (ver mais detalhes no Capítulo 2 - 98
5.1.1. Compostos em suspensão - 98
5.1.2. Dureza da água - 99
5.1.3. Potencial hidrogeniônico (pH) - 99
5.2. Formulação (Mais detalhes ver no Capítulo 4) - 100
5.3. Adjuvantes agrícolas - 100
5.4. Incompatibilidade física entre herbicidas - 101
6. Principais efeitos da mistura de tanque de herbicidas - 101
6.1. A mistura de tanque de herbicidas no manejo da resistência a plantas daninhas - 103
7. Principais misturas de tanque utilizados no Brasil - 104
7.1. Mistura de tanque de herbicidas na cultura da soja - 104
7.2. Mistura de tanque de herbicidas na cultura do milho - 107
7.3. Mistura de tanque de herbicidas na cultura do algodão - 108
8. Conclusões - 112
Referências Bibliográficas - 113
Capítulo 7 - Mistura de tanque de fungicidas
1. Introdução - 119
2. Classificação moderna dos fungicidas - 120
2.1. Fungicidas protetores de contato - 121
2.2. Fungicidas protetores erradicantes - 122
2.3. Fungicidas sistêmicos - 123
2.4. Fungicidas penetrantes - 123
2.5. Fungicidas mesostêmicos - 124
3. Situação das misturas de produtos fitossanitários no Brasil - 124
3.1. Importância da mistura em tanque de fungicidas - 124
3.1.1. Fungicidas agrícolas registrados em 2012 - 125
3.1.2. Misturas prontas de fungicidas registrados no Brasil - 125
3.1.3. Importância da mistura em tanque no manejo de doenças - 126
4. Seletividade e fitotoxidade de misturas de fungicidas - 128
5. Principais tipos de incompatibilidade de misturas de tanque de fungicidas - 131
6. Conclusões - 133
Referências Bibliográficas - 135
Capítulo 8 - Mistura de tanque de adubos foliares e produtos fitossanitários
1. Introdução - 139
2. A importância da adubação foliar - 140
2.1. Fatores que influenciam na absorção de nutrientes nas plantas - 140
2.1.1. Fatores inerentes às folhas - 141
2.1.2. Fatores inerentes aos nutrientes - 142
2.1.3. Preparo das soluções de nutrientes - 143
2.1.4. Agentes protetores - 145
2.1.5. Agentes umectantes e molhantes - 145
2.1.6. pH da solução - 145
2.1.7. Fatores externos - 146
2.2. Modos e época da aplicação da adubação foliar - 146
3. A utilização de quelatos na fertilização com micronutrientes - 147
3.1. A importância dos quelatos de micronutrientes - 147
3.2. Principais tipos de quelatos - 147
3.3. Principais vantagens da utilização de nutrientes quelatizados - 150
4. Interações físico-químicas entre nutrientes e produtos fitossanitários - 150
5. Principais problemas em misturas de tanque de adubos foliares e produtos fitossanitários - 152
5.1. Preparo de caldas complexas para pulverização - 154
6. Mistura de tanque de adubos foliares com produtos fitossanitários - 156
6.1. Misturas de fungicidas e adubos foliares visando ao controle de doenças - 156
6.2. Misturas de fungicidas e adubos foliares visando ao controle de doenças do cafeeiro - 158
6.3. Misturas de adubos foliares e inseticidas - 159
6.4. Misturas de adubos foliares e herbicidas - 160
7. Conclusões - 160
Referências Bibliográficas - 163
Capítulo 9 - Legislação regulatória brasileira e misturas de tanque
1. Introdução - 165
2. Por que a agricultura precisa da mistura de tanque? - 165
3. Situação das misturas de tanque em outros países agrícolas - 166
3.1. Mistura de tanque na Austrália - 166
3.2. Misturas de tanque no Canadá - 167
3.3. Misturas de tanque na Inglaterra - 167
3.4. Mistura de tanque nos Estados Unidos - 168
3.5. Situação da mistura de tanque no Brasil - 168
4. Legislação brasileira sobre misturas de tanque - 169
4.1. Situação atual da mistura de tanque no Brasil - 169
5. Uso de misturas de tanque de agrotóxicos e avaliação da exposição - 170
6. Análise técnico-funcional da mistura de tanque no Brasil - 171
6.1. Ações da comunidade científica para a regulamentação da mistura de tanque - 171
7. Conclusões - 173
Referências Bibliográficas - 175
Capítulo 10 - Tecnologia de aplicação para misturas de tanque
1. Introdução - 177
2. Importância da tecnologia de aplicação para as misturas de tanque - 177
3. Qualidade de aplicação de produtos fitossanitários para a mistura de tanque - 179
3.1. A pulverização - o fator limitante para a eficácia das misturas de tanque - 179
3.2. O processo de aplicação de uma mistura de tanque - 180
4. Qualidade da tecnologia de aplicação de misturas de inseticidas e fungicidas - 183
4.1. Momento de aplicação (timing) - 184
4.2. Cobertura do alvo biológico - 184
4.2.1. A Importância da densidade e do diâmetro de gotas - 185
4.2.1.1. Diâmetro das gotas (Qualidade da cobertura) - 187
4.2.1.2. Volume de calda, densidade das gotas e cobertura dos alvos - 188
4.2.1.3. Amostragem e observação de gotas - 192
4.3. Uso da dosagem correta - 193
4.4. Segurança das aplicações - 194
5. Influência das condições ambiente no momento das aplicações - 194
5.1. Temperatura e umidade relativa do ar - 194
5.2. Influência do vento - 196
6. Tecnologia de aplicação de misturas de tanque e o uso de adjuvantes - 196
7. Conclusões - 198
Referências Bibliográficas - 201
Palavra Final - 205
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