• Doenças da Soja

Doenças da Soja - Etiologia, Sintomatologia, Diagnose e Manejo Integrado

A soja é uma das espécies de plantas mais cultivadas no mundo.
Em 1917, Elmer Drew Merril, em observância as regras internacional de nomenclatura botânica, propôs que o nome cientifico correto da soja deveria ser Glycine max (L.) Merril. A palavra Glycine, é um termo derivado da raiz Grega glyks, significando doce, provavelmente, em alusão ao tubérculo doce produzido por Apios, a planta na qual Linnaeus, originalmente baseou-se na descrição do gênero. Mais tarde, foi movido para outro gênero.

Hoje, a teoria mais aceita referente ao centro de origem da soja, é a de que ela emergiu como planta domesticada no meio este do norte da China no século XXII (início da disnastia Chou).

" O primeiro relato escrito da soja foi feito nos livros de Pen Ts’ao Kang Mu, contendo a descrição da planta pelo Imperador Shen Nung em 2.838 AC."
Em 1.931, os botânicos japoneses, Makino and Nemoto, pela primeira vez, propuseram que a soja teve origem na Manchuria.

A soja, foi primeiramente mencionada nos Estados Unidos, numa publicação de 1.804 pelo Dr. James Mease e os primeiros relatos de sua introdução na América do Sul são de 1.882 no Brasil.
Hoje, a área cultivada de soja no Brasil é superior a 23 milhões de hectares estendendo-se do sul ao norte e de leste a oeste do país.
No Brasil, são relatadas 40 doenças causadas por fungos, bactérias, nematoides e vírus. Nesta publicação, são descritas e tratadas 24 doenças com o foco nas causadas por fungos, bactérias e nematoides.
Os patógenos de órgãos aéreos da soja, foram primeiramente relatados no Japão e Korea (próximos ao centro de origem) após, no Estados Unidos e, finalmente no Brasil. O transporte de material genético da soja (sementes), disseminou os patógenos da cultura em todas as áreas onde a soja, hoje, é cultivada.

Alguns patógenos foram relatados pela primeira vez, em casa-de-vegetação de institutos de pesquisa. Levanta-se a pergunta: os serviços quarentenários nos países para onde a soja foi levada, foram e tem sido eficientes em detectar e evitar a sua entrada em continentes e países?
E além disso, os programas destinados a produção e manutenção de sementes indenes não tem sido visto como ferramenta útil ao manejo integrado de doenças da soja.

Uma vez introduzido nos países, e como seu cultivo é altamente atrativo aos produtores (preço e liquidez), a soja é cultivada em monocultura. O velho problema de erosão dos solos, foi quase totalmente resolvido com o plantio direto. No entanto, a associação destes duas práticas – monocultura e plantio direto – contribui para a sobrevivência dos fitopatógenos e, o consequente agravamento da intensidade das doenças.

Para o manejo correto de uma doença, ênfase deveria ser dada a qualificação de danos. Por estimação de danos, se refere a geração das funções matemáticas da relação inversa entre o rendimento de grãos da soja com a intensidade da(s) Doenças(s). O entendimento detalhado do ciclo da doença é fundamental no posicionamento de estratégias e táticas de controle.
Finalmente, é apresentado o conjunto de medidas de controle que fazem parte do manejo integrado de doenças.

Editora: Berthier
Autor: Erlei Melo Reis & Ricardo Trezzi Casa
Ano: 2012
Edição:
Nº de pág: 436
Acabamento: Brochura
Formato: 15x22cm
ISBN: 978-85-7912-082-4

Doenças da Soja

  • Autor: Erlei Melo Reis
  • Disponibilidade: Avise-me
  • R$ 120,00

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